terça-feira, 6 de abril de 2010
PROLIXO
Nem minha mesa se fará cama
como este vinho nãos será meu sangue
nem o meu pão transmuto corpo exangue
à tua fome lei que isto reclama.
Não serei a reserva presumida
ao calendário vago por descaso
eu não nasci mulher por puro acaso
e nem por fêmea sou prostituída
Não me terás como se tem a preço
qualquer mercadoria desejada
a tua fome será saciada
pela formalidade eu reconheço
como a sede que trazes sem regalo
neste vinho invulgar será sanada
além da ceia não te oferto nada
só a promessa que em silêncio calo
Se voltares por causa a teu sustento
repetirei o mesmo ritual
neste processo enfático e formal
de te dar na comida o alimento
embora no desejo submerso
eu quisera morar na tua fome
embriagada ao vinho do teu nome
insaciado a sede de meu verso.
Anna Maria Dutra de Menezes de Carvalho
como este vinho nãos será meu sangue
nem o meu pão transmuto corpo exangue
à tua fome lei que isto reclama.
Não serei a reserva presumida
ao calendário vago por descaso
eu não nasci mulher por puro acaso
e nem por fêmea sou prostituída
Não me terás como se tem a preço
qualquer mercadoria desejada
a tua fome será saciada
pela formalidade eu reconheço
como a sede que trazes sem regalo
neste vinho invulgar será sanada
além da ceia não te oferto nada
só a promessa que em silêncio calo
Se voltares por causa a teu sustento
repetirei o mesmo ritual
neste processo enfático e formal
de te dar na comida o alimento
embora no desejo submerso
eu quisera morar na tua fome
embriagada ao vinho do teu nome
insaciado a sede de meu verso.
Anna Maria Dutra de Menezes de Carvalho
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