segunda-feira, 16 de novembro de 2009
MEU MEDO EM PAUTA
Eu tenho medo de amar
Porque em meu desatino,
Eu angustio a gritar
Um grito quase uterino!
Eu tenho medo de ser
Prostitúida de afeto,
Em meu ventre enternecer
A geratriz de teu feto.
Teu feto que nasceria
De forma tão diferente,
Gerado na poesia
De quem amou realmente.
Teu feto que não gritando
Neste meu mau andarilho,
Iria nascer cantando
A alegoria de um filho.
Um filho sim na verdade
Deste amor honesto e franco,
Um filho da amenidade
Todo vestido de branco.
Eu tenho medo de amar
De parir felicidade,
Eu devo silenciar
Meu clamor à eternidade.
Mas saiba que confessando,
Meu sonho concretizei,
Vivi a vida te amando
E ao filho que não gerei!
Anna Maria Dutra de Menezes de Carvalho
Porque em meu desatino,
Eu angustio a gritar
Um grito quase uterino!
Eu tenho medo de ser
Prostitúida de afeto,
Em meu ventre enternecer
A geratriz de teu feto.
Teu feto que nasceria
De forma tão diferente,
Gerado na poesia
De quem amou realmente.
Teu feto que não gritando
Neste meu mau andarilho,
Iria nascer cantando
A alegoria de um filho.
Um filho sim na verdade
Deste amor honesto e franco,
Um filho da amenidade
Todo vestido de branco.
Eu tenho medo de amar
De parir felicidade,
Eu devo silenciar
Meu clamor à eternidade.
Mas saiba que confessando,
Meu sonho concretizei,
Vivi a vida te amando
E ao filho que não gerei!
Anna Maria Dutra de Menezes de Carvalho
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